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Artes e Ofícios Cidades Patrimônio Mundial

Projeto Artes e Ofícios

Um projeto da Organização das Cidades Património Mundial para a promoção dos artesãos e dos ofícios dedicados ao restauro do património das Cidades Património Mundial.

ARTES E OFÍCIOS DAS PATRIMÓNIO MUNDIAL procura a promoção do artesanato autóctone das Cidades Património Mundial (OCPM) através da criação de um «Selo de Qualidade» que reúna, sob um denominador comum, todo o artesanato autóctone das referidas cidades, a fim de preservá-lo e transmiti-lo para as gerações futuras.

O fim do projeto não é apenas a promoção do artesanato autóctone das Cidades Património Mundial, mas também possibilitar a descontaminação visual dos Centros Históricos através da consecução dos seguintes objetivos:

  • Difundir a exposição e a venda do artesanato tradicional autóctone aplicando critérios de qualidade e autenticidade
  • Promover os artesãos locais e o processo de elaboração dos produtos.
  • Diminuir os efeitos negativos da contaminação visual nos conjuntos patrimoniais produzida pela estética de muitos dos negócios dedicados à venda de artesanato.
  • Sensibilizar os gestores das lojas localizadas nas zonas protegidas para a exposição e venda de produtos artesanais locais
  • Desenvolver um sistema de adesão ao projeto com a criação de um «selo de qualidade» artesanal
  • Valorizar e preservar os ofícios e as profissões relacionadas com o restauro e a recuperação do património material e imaterial
  • Sensibilizar os jovens para a importância do trabalho especializado dos artesãos na recuperação do património com recurso a técnicas tradicionais
  • Promover o intercâmbio de experiências e boas práticas dos municípios na valorização das profissões artesanais que contribuem para a reabilitação e restauro do património
  • Apoiar ações que promovam a divulgação e a preservação destes ofícios e que favoreçam a formação de jovens profissionais

ARTES E OFÍCIOS CIDADES PATRIMÓNIO MUNDIAL é um projeto que nasceu no seio da Secretaria Regional da Europa do Sul e o Mediterrâneo da Organização das Cidades Património Mundial (OCPM) em 2012. A intenção é combater e dar solução a uma série de problemas comuns detetados em grande parte das cidades que integram esta Secretaria, tais como a supervivência marginal do artesanato tradicional devido ao desenvolvimento da produção em série face a produção manual; a existência massiva de produtos não autóctones e artesanais; a expansão da contaminação visual em espaços patrimoniais; a invasão da via pública por mercadorias dos comércios; a emigração dos ateliers tradicionais dos centros históricos e a desaparição dos comércios dedicados ao artesanato tradicional devido à implementação doutros locais destinados a um artesanato industrial para turistas; ou o desenvolvimento precário da profissão de artesão.

Perante estes desafios, o projeto arranca em 2017 quando a cidade de Granada assume a sua coordenação e inicia o processo de adesão das cidades da Secretaria interessadas em fazer parte deste projeto:

 

A Secretaria Regional da Europa do Sul e o Mediterrâneo foi constituída em Córdoba (Espanha) a 18 de setembro de 2001 a fim de estabelecer uma rede de cidades integrantes da Organização das Cidades Património Mundial (OCPM) para favorecer, nomeadamente, a entrada em funcionamento de projetos comuns e contribuir a fortalecer os laços de cooperação entre estas cidades que partilham um âmbito geográfico, histórico e cultural comum. É assim, uma das oito secretarias criadas para apoiar a gestão da Secretaria Geral da Organização das Cidades Património Mundial.

Fundada a 8 de setembro de 1993 em Fez (Marrocos), a Organização de Cidades do Património Mundial (OCPM) representa uma inteligência coletiva sobre todas as questões relacionadas com a gestão urbana de um bem pertencente ao Património Mundial. A OCPM reúne mais de 300 cidades em cujo território há um lugar inscrito na Lista do Património Mundial da UNSCO. Todas estas cidades contam com uma população total de mais de 164 milhões de pessoas. Estão representados na Organização pelo seu presidente da Câmara, com a participação ativa de funcionários municipais escolhidos e administradores especialistas em património.